Nissan Cube: Um Ícone de Design e Versatilidade no Segmento Automotivo

Nissan CubeO Nissan Cube é um veículo que cativa entusiastas de carros em todo o mundo, graças ao seu design único, interior espaçoso e espírito inovador. Desde o seu lançamento, o Nissan Cube tem conquistado uma legião de fãs, atraídos pelo seu visual inconfundível e pela praticidade surpreendente que oferece.

Neste artigo, exploraremos em detalhes a história do Nissan Cube, suas características de design, desempenho, conforto, personalização e muito mais.

Acompanhe a leitura para conhecer tudo sobre este modelo que redefiniu a ideia de carros compactos e se tornou um ícone para quem busca estilo e funcionalidade.

Introdução ao Nissan Cube

O Nissan Cube é um carro compacto que, à primeira vista, se destaca pelo seu formato quadrado e linhas excêntricas.

Lançado originalmente em 1998, no Japão, o modelo rapidamente chamou a atenção do mercado local pela proposta diferente dos padrões convencionais.

A ideia da Nissan ao criar o Nissan Cube era oferecer um veículo urbano que maximizasse o espaço interno sem comprometer a dirigibilidade.

Na época, a procura por carros compactos já era elevada em grandes cidades japonesas, devido à necessidade de mobilidade prática e economia de combustível.

Com o passar dos anos, o Nissan Cube foi ganhando mais espaço em outros mercados, chegando a ser comercializado na América do Norte e em alguns países da Europa.

Embora não tenha alcançado volumes de venda tão expressivos quanto modelos mais tradicionais da Nissan, o Nissan Cube conquistou um público fiel graças à sua proposta diferenciada, que envolve um design inusitado, praticidade no dia a dia e um toque de irreverência.

A popularidade do carro também se reflete na internet, onde inúmeras comunidades de entusiastas trocam informações, dicas de customização e relatos de experiências ao volante.

O foco principal no desenvolvimento do Nissan Cube sempre foi oferecer o máximo em espaço interno, resultando em um habitáculo muito mais amplo do que se esperaria de um carro compacto.

A sensação de amplitude é reforçada pelo teto alto e janelas grandes, que permitem excelente entrada de luz natural, tornando o ambiente agradável.

Outro destaque é a fácil acessibilidade, possibilitada pelas portas de grande abertura e pela altura do veículo, que facilita tanto o embarque quanto o desembarque dos passageiros.

O design interior do Nissan Cube também chamou a atenção desde o início, com um painel de instrumentos minimalista e soluções de armazenamento distribuídas de forma inteligente pelo carro.

Para quem busca versatilidade, o Nissan Cube é uma verdadeira caixa de surpresas: o espaço para bagagens pode ser ampliado graças aos bancos traseiros rebatíveis e deslocáveis, permitindo diferentes configurações de assentos conforme a necessidade do motorista e dos passageiros.

No decorrer deste artigo, mergulharemos ainda mais no mundo do Nissan Cube, explorando cada aspecto que faz deste modelo um fenômeno cult entre os apreciadores de carros compactos e criativos.

Veremos como o design evoluiu, como o interior se tornou referência em ergonomia e quais motores equiparam o modelo ao longo de suas gerações.

Além disso, abordaremos como o Nissan Cube se posicionou no mercado global e como a cultura de personalização fez do carro um símbolo de originalidade e estilo.

História e Evolução do Nissan Cube

A história do Nissan Cube remonta ao final dos anos 1990, período no qual a Nissan buscava ampliar sua linha de veículos compactos, atendendo à crescente demanda por carros urbanos econômicos e funcionais.

A primeira geração do Nissan Cube, conhecida como Z10, foi lançada em 1998 exclusivamente no Japão. Construída sobre a plataforma do Nissan Micra (também chamado de March em alguns mercados), a proposta do Cube era entregar praticidade e personalidade, algo que já se revelava em seu design quadrado e na maximização do espaço interno.

Primeira Geração (Z10: 1998 – 2002)

A geração Z10 do Nissan Cube tinha como foco principal o mercado doméstico japonês, conhecido por sua preferência por carros de pequenas dimensões, devido às restrições de espaço e custos elevados de estacionamento.

O visual do modelo já apresentava a característica forma de cubo, embora de maneira menos acentuada do que nas gerações seguintes.

O motor era um 1.3 litro a gasolina, suficiente para o uso em áreas urbanas. Mesmo com a produção inicial voltada apenas para o Japão, o carro logo chamou a atenção de curiosos e entusiastas fora do país.

Segunda Geração (Z11: 2002 – 2008)

Em 2002, a Nissan lançou a segunda geração do Nissan Cube, conhecida como Z11. Este lançamento marcou uma evolução significativa no design, tornando o formato “caixote” ainda mais evidente.

As janelas passaram a ter contornos bem definidos, e o teto ganhou altura adicional, melhorando ainda mais a sensação de espaço no interior.

Nessa geração, o Nissan Cube passou a contar com opções de motorização 1.4 e 1.5 litro, além de versões com tração integral, algo relativamente incomum em carros desse porte.

O modelo também ganhou uma versão estendida, chamada de Cube Cubic, com capacidade para até sete ocupantes. Essa versatilidade reforçou o posicionamento do Nissan Cube como um carro familiar, prático para o dia a dia e com design fora do padrão.

Terceira Geração (Z12: 2008 – 2014)

A terceira geração do Nissan Cube, Z12, chegou ao mercado em 2008 no Japão e estreou nos Estados Unidos em 2009, sendo comercializada até 2014.

Essa expansão para o mercado norte-americano foi um passo importante para a Nissan, que buscava atrair consumidores jovens e urbanos, interessados em design diferenciado e bom custo-benefício.

O Nissan Cube Z12 mantinha as características essenciais das gerações anteriores: formato quadrado, interior espaçoso e grande área envidraçada.

No entanto, o visual ficou ainda mais arrojado, com destaque para a assimetria do vidro traseiro, que se estendia em uma curva pela lateral do veículo.

Esse detalhe de design se tornaria um dos elementos mais marcantes do Nissan Cube. A motorização para o mercado norte-americano se concentrava em um motor 1.8 litro de quatro cilindros, com transmissão manual de seis velocidades ou automática CVT.

A recepção inicial do Nissan Cube nos Estados Unidos foi bastante positiva, especialmente entre consumidores que buscavam um carro compacto e estiloso.

Entretanto, a concorrência direta com modelos como o Kia Soul e o Scion xB acabou restringindo um pouco as vendas do Cube. Mesmo assim, o modelo encontrou um nicho de admiradores que valorizaram sua proposta única.

A terceira geração foi a última a ser produzida para o mercado global. No Japão, a produção do Nissan Cube foi encerrada em 2019, marcando o fim de um ciclo que durou mais de duas décadas.

Ainda assim, o legado do carro se mantém vivo por meio de veículos usados em circulação, entusiastas que colecionam e personalizam o modelo e sua referência no design automotivo contemporâneo.

Design Marcante do Nissan Cube

O design do Nissan Cube é, sem dúvida, seu aspecto mais memorável. Com uma silhueta claramente inspirada em uma caixa, o carro se destaca nas ruas onde quer que circule.

Essa forma “quadrada” não é apenas estética; ela reflete um planejamento que busca maximizar o espaço interno e melhorar a visibilidade dos ocupantes.

Linhas Externas e Formato “Caixa”

A ideia central do Nissan Cube é oferecer o máximo de conforto e espaço dentro de um chassi compacto. Para isso, os designers optaram por um teto relativamente alto e paredes quase verticais.

O resultado é um exterior distintivo, que, embora não agrade a todos os gostos, cumpre seu papel de desafiar o design tradicional dos carros compactos, normalmente cheios de curvas e com teto mais baixo.

Um dos elementos mais notáveis, sobretudo na terceira geração, é o vidro traseiro envolvente (wrap-around), que se projeta pela lateral direita do veículo.

Essa assimetria reforça o aspecto divertido do Nissan Cube, ao mesmo tempo em que permite um campo de visão adicional para o motorista.

Outro detalhe que chama a atenção é a ausência de uma tampa de porta-malas tradicional. Em vez disso, o carro possui uma grande porta lateral traseira, que se abre para o lado, facilitando o acesso ao porta-malas.

Personalidade Única

Além da forma inusitada, o Nissan Cube é conhecido por suas cores vibrantes. Ao longo das gerações, foram lançadas versões em tons de azul turquesa, verde-água, laranja, vermelho cereja e muitas outras variações que ampliaram o aspecto descontraído do carro.

Essa paleta de cores, combinada com linhas simples e minimalistas, faz do Nissan Cube um veículo que foge do senso comum.

O sucesso do design do Nissan Cube pode ser creditado à sua capacidade de atrair pessoas que desejam mais do que apenas um meio de transporte.

Ele representa uma escolha de estilo de vida, evidenciando a criatividade e o gosto pela inovação de seus proprietários.

Não é incomum ver versões personalizadas do carro, com adesivos, rodas especiais, envelopamentos e todo tipo de acessório que ressalta ainda mais seu ar irreverente.

Funcionalidade e Espaço Interno

Outro ponto fundamental do design é a praticidade. A superfície ampla do teto permite que mesmo passageiros mais altos se acomodem confortavelmente.

A porta lateral traseira, aberta para o lado, favorece o embarque e desembarque de volumes grandes ou compras de supermercado. A modularidade dos bancos cria diferentes configurações, ampliando o espaço de carga conforme necessário.

Em síntese, o design do Nissan Cube não é apenas um capricho estético, mas uma solução inteligente para otimizar a usabilidade.

A aparência inconfundível se tornou um ícone, e mesmo após o fim da sua produção, o Nissan Cube segue como referência de inovação no segmento de carros compactos.

Interior e Conforto do Nissan Cube

Se o exterior do Nissan Cube chama a atenção pela singularidade, o interior não fica atrás em termos de inovação. O habitáculo é conhecido pela sensação de amplitude e pela forma como a luz natural é aproveitada, graças às grandes janelas e ao teto alto. Esse layout é complementado por soluções de design focadas em conforto e praticidade.

Ergonomia e Espaço

A primeira impressão ao entrar em um Nissan Cube é de que se trata de um veículo maior por dentro do que aparenta por fora.

O teto alto permite movimentação livre da cabeça, enquanto os bancos posicionados de maneira mais vertical ajudam a aproveitar melhor o espaço para as pernas.

A distância entre eixos e a forma quadrada da carroceria também contribuem para o conforto dos passageiros nos bancos traseiros, que dispõem de bom espaço para joelhos.

Outro ponto positivo é a ampla área envidraçada que, além de fornecer excelente visibilidade, inunda o interior com luz natural.

Isso torna o ambiente mais agradável e reduz a sensação de confinamento, algo comum em carros compactos. Para quem gosta de dirigir com uma boa visão do entorno, o Nissan Cube oferece um campo de visão privilegiado, pois a coluna A é mais fina em comparação a modelos tradicionais.

Acabamentos e Detalhes

O painel do Nissan Cube aposta em um design simples e funcional. Em versões mais equipadas, encontramos materiais de boa qualidade, com texturas diferenciadas e cores que combinam com o espírito jovial do carro.

Algumas gerações apresentam detalhes curiosos, como porta-copos em locais estratégicos e até mesmo ganchos para pendurar bolsas e sacolas de compras.

O console central geralmente concentra os principais comandos de som, climatização e, em algumas versões, a tela do sistema multimídia.

As funcionalidades são fáceis de acessar, reforçando a preocupação com a ergonomia. O volante, por sua vez, pode contar com controles de áudio e, em modelos mais recentes, comandos de telefonia por Bluetooth, mantendo o foco na segurança do motorista.

Configurações de Bancos e Porta-Malas

O Nissan Cube leva a sério o conceito de versatilidade. Os bancos traseiros podem ser rebatidos e deslizados, permitindo a expansão do espaço do porta-malas conforme a necessidade.

Em algumas configurações, o assento traseiro corrediço possibilita ajustar o balanço entre espaço para pernas e capacidade de carga.

O porta-malas, apesar de parecer pequeno à primeira vista, pode surpreender com a configuração correta dos bancos, acomodando volumes maiores.

Para famílias pequenas, casais ou pessoas que costumam transportar objetos volumosos, o layout interno do Nissan Cube é um verdadeiro trunfo.

Seja para levar malas de viagem, compras do supermercado ou até mesmo equipamentos esportivos, o carro se adapta bem a diferentes cenários.

Além disso, a altura do porta-malas facilita o carregamento e descarregamento de objetos, tornando o dia a dia mais prático.

Em suma, o interior do Nissan Cube é um convite ao conforto e à criatividade. O amplo espaço, o aproveitamento inteligente dos volumes e a modularidade dos bancos transformam cada jornada em uma experiência diferente, reforçando a ideia de que o Nissan Cube não é apenas um carro, mas um estilo de vida sobre rodas.

Motor, Desempenho e Economia de Combustível do Nissan Cube

Apesar de seu design ousado e foco em espaço interno, o Nissan Cube também oferece desempenho suficiente para rodar com eficiência em ambientes urbanos e, em algumas versões, até em estradas de forma satisfatória.

Ainda que não seja um modelo reconhecido pela esportividade, a mecânica é bem ajustada para proporcionar condução ágil e consumo de combustível competitivo.

Opções de Motorização

Nas diferentes gerações, o Nissan Cube foi equipado com motores a gasolina de variadas cilindradas, geralmente entre 1.3 e 1.8 litro, dependendo do mercado e do ano.

Na geração Z12, comercializada nos Estados Unidos, o motor mais comum era o 1.8 litro de quatro cilindros, capaz de produzir cerca de 122 cavalos de potência.

Para o público que desejava um pouco mais de versatilidade, houve versões com tração integral no Japão, especialmente em regiões com clima mais rigoroso.

Transmissão

O Nissan Cube oferece tanto transmissões manuais quanto automáticas. Na terceira geração, disponível no mercado norte-americano, a transmissão automática CVT (Continuously Variable Transmission) foi bastante popular, pois proporcionava uma condução suave, sem trancos e com foco na economia de combustível.

Já a opção manual de seis velocidades agradava quem buscava uma experiência de condução mais tradicional.

Desempenho na Cidade e na Estrada

O foco principal do Nissan Cube sempre foi a mobilidade urbana. A direção leve e a suspensão ajustada para o conforto tornam o modelo ideal para trafegar em ruas movimentadas, estacionar em vagas apertadas e enfrentar congestionamentos sem grande esforço.

A posição de dirigir elevada oferece boa visibilidade, proporcionando segurança em manobras e trocas de faixa.

Em rodovias, o Nissan Cube se comporta de forma satisfatória, embora não seja voltado para altas velocidades ou acelerações empolgantes.

Ainda assim, o motor 1.8 litro (no caso dos EUA) consegue manter velocidades de cruzeiro sem dificuldade, garantindo viagens agradáveis em estradas de curta e média distância.

Em subidas íngremes ou com carga completa, é possível sentir a limitação de potência, mas dentro do propósito de um carro familiar compacto, o resultado é adequado.

Economia de Combustível

Um dos pontos fortes do Nissan Cube é a boa economia de combustível, um fator essencial para quem busca um carro de uso urbano.

Graças aos motores de baixa cilindrada (no caso das versões japonesas) e ao sistema de transmissão eficiente, é comum alcançar médias de consumo satisfatórias.

Em ciclos urbanos, dependendo da geração, o Nissan Cube pode registrar consumo variando entre 10 a 14 km/l, enquanto em estradas pode chegar a 15 ou até 18 km/l, dependendo das condições de condução e manutenção do veículo.

Para muitos proprietários, a boa relação custo-benefício em termos de consumo de combustível e manutenção é um atrativo fundamental.

As revisões periódicas não costumam ser caras, principalmente porque o carro compartilha diversos componentes com outros modelos da Nissan.

No geral, o Nissan Cube equilibra desempenho e economia de forma competente, oferecendo uma condução suave para o uso diário.

Ele não busca ser um esportivo, mas sim um companheiro confiável para a rotina urbana e para viagens ocasionais, sempre aliado ao estilo único que conquistou admiradores em todo o mundo.

Nissan Cube e o Mercado Automotivo

O Nissan Cube nunca foi um campeão de vendas, mas sua importância no mercado automotivo vai muito além dos números.

Ele ocupa um nicho de consumidores que valorizam a originalidade, o conforto e a versatilidade em um carro compacto.

Em mercados como o Japão, onde espaço e economia são fatores-chave, o Nissan Cube encontrou um público receptivo.

Em outras regiões, como América do Norte e Europa, a recepção foi mais variável, mas ainda assim o carro atraiu um grupo fiel de entusiastas.

Competidores e Comparações

Em termos de concorrência, o Nissan Cube rivalizou principalmente com modelos como o Scion xB (Toyota bB) e o Kia Soul, ambos com estilos também pouco convencionais e foco em consumidores jovens.

O Cube se destacava pela atenção aos detalhes de ergonomia e conforto interno, enquanto o Scion xB ressaltava uma pegada mais urbana e personalizável, e o Kia Soul investia em marketing voltado ao público descolado.

Comparado a carros compactos tradicionais, como o Honda Fit ou o Toyota Yaris, o Nissan Cube oferecia mais espaço no habitáculo e um estilo marcante.

Porém, para alguns consumidores, o visual exagerado e o preço ligeiramente superior em determinadas versões acabaram sendo fatores de desmotivação para a compra.

Mercados Internacionais

Depois do lançamento no Japão, o Nissan Cube chegou ao mercado norte-americano oficialmente em 2009. Nos Estados Unidos, o carro recebeu atenção por seu visual excêntrico e propaganda voltada ao público jovem, reforçando a temática de “expressão de personalidade”.

Apesar de boas críticas iniciais, as vendas foram moderadas, em parte pela concorrência de outros veículos igualmente inovadores e pela instabilidade econômica do período.

Na Europa, o Nissan Cube foi vendido em quantidades reduzidas, pois o continente já contava com forte presença de carros urbanos e monovolumes compactos.

Ainda assim, pessoas que buscavam um design fora do convencional e que priorizavam espaço interno encontraram no Nissan Cube uma opção autêntica.

Fim da Produção e Legado

A produção global do Nissan Cube encerrou-se gradualmente, com o fim das exportações para os Estados Unidos em 2014 e o encerramento das vendas no Japão em 2019.

Embora não tenha continuado em novas gerações, o Nissan Cube deixou um legado de inovação no design e mostrou que é possível repensar o conceito de carro urbano, focando em conforto, espaço e estilo.

O mercado automotivo atual, cada vez mais voltado a SUVs compactos e carros elétricos, pode parecer distante do espírito do Nissan Cube.

No entanto, a influência do modelo é visível em determinados lançamentos que priorizam habitabilidade e personalidade visual.

Há quem defenda que o Cube estava à frente de seu tempo, pois antecipou tendências de customização e atenção a detalhes internos que só mais tarde se tornariam populares.

Personalização e Cultura do Nissan Cube

Um dos fatores que tornam o Nissan Cube tão querido entre seus fãs é a ampla possibilidade de personalização. Desde alterações simples, como troca de rodas e adesivos, até projetos mais elaborados, envolvendo modificações na suspensão, pintura e interior, os proprietários do Nissan Cube se sentem livres para expressar sua criatividade.

Comunidades e Fóruns

Na internet, existem diversos fóruns e grupos dedicados exclusivamente ao Nissan Cube, onde entusiastas trocam dicas, peças e experiências.

Esses ambientes fomentam a cultura de customização, com usuários apresentando projetos que vão desde o uso do carro em eventos de tuning até transformações caseiras para torná-lo um mini motorhome ou um veículo de camping.

Acessórios e Customizações Populares

  • Body Kits: Alguns proprietários investem em para-choques e saias laterais personalizados, reforçando a aparência excêntrica do Nissan Cube.
  • Envelopamentos e Pinturas Exclusivas: O formato “caixa” do carro é um convite a artes e adesivos diferenciados. É comum ver Cubes com temas pop, geeks ou inspirados em arte de rua.
  • Rodas e Pneus: Trocar as rodas originais por modelos mais chamativos ou de maior diâmetro é prática comum. Isso confere ao carro um ar mais esportivo ou refinado, dependendo da escolha.
  • Iluminação Interna e Externa: Muitos fãs gostam de instalar lâmpadas de LED personalizadas no interior e luzes adicionais no exterior, criando efeitos visuais únicos, sobretudo à noite.
  • Interior: A parte interna do Nissan Cube também pode ganhar upgrades, como novos revestimentos de bancos, volante esportivo e sistemas de som de alta qualidade.

Eventos e Encontros

Em países onde o Nissan Cube conta com uma base maior de usuários, são organizados encontros para exibir modificações, trocar peças e compartilhar dicas de manutenção.

Esses eventos fortalecem ainda mais a comunidade e mostram que o Cube transcende o papel de simples meio de transporte, tornando-se um hobby e até mesmo um estilo de vida.

Por tudo isso, a cultura de personalização do Nissan Cube reflete a essência do carro: liberdade de expressão e funcionalidade versátil.

A comunidade de entusiastas prova que o automóvel ainda permanece vivo, apesar de ter sua produção encerrada, e deve continuar a marcar presença por muitos anos, graças à paixão daqueles que reconhecem seu valor e singularidade.

Conclusão: O Legado do Nissan Cube

O Nissan Cube é mais que um simples carro compacto. Ele representa uma filosofia de design arrojada, focada em maximizar o espaço interno e oferecer conforto sem abrir mão de um visual original e marcante.

Desde a sua primeira geração, no fim dos anos 1990, até o encerramento da produção na década de 2010, o Nissan Cube encantou motoristas que buscavam algo além do convencional.

Ao longo de suas três gerações, o Nissan Cube passou por várias evoluções, mantendo sempre a essência de ser um veículo urbano, prático e cheio de personalidade.

Seu design “caixote” chamou a atenção e estabeleceu um padrão diferente do que se esperava de carros compactos. O interior, espaçoso e cheio de soluções criativas, garantiu conforto e versatilidade para o dia a dia e para viagens curtas.

Em termos de mercado, o Nissan Cube encontrou seu lugar entre consumidores que apreciam a individualidade, mesmo que isso se refletisse em números mais modestos de vendas.

A chegada ao mercado norte-americano demonstrou que havia espaço para carros fora do padrão, especialmente entre o público jovem.

Entretanto, com a consolidação de SUVs compactos e outros modelos concorrentes, o Cube não conseguiu alcançar grandes volumes de vendas, mas conquistou um grupo fiel de admiradores.

A cultura de personalização que envolve o Nissan Cube permanece ativa, graças às comunidades online, fóruns e eventos de entusiastas.

Proprietários investem em modificações visuais e mecânicas, mostrando que o carro é uma base versátil para a criatividade.

Essa paixão em torno do modelo comprova que o Nissan Cube se tornou mais do que um produto; ele virou uma referência cultural dentro do universo automotivo.

Mesmo após o fim da produção, o Nissan Cube continua marcando presença nas ruas e inspira fabricantes a repensar o design de seus veículos, priorizando espaço, conforto e originalidade.

Seu legado permanece vivo em cada carro personalizado e em cada conversa entre fãs que compartilham histórias e dicas de manutenção.

Assim, o Nissan Cube deixa uma contribuição importante ao mercado automobilístico: a de lembrar que criatividade, função e estilo podem coexistir em perfeita harmonia.

Palavras Finais

Ao olhar para o Nissan Cube, fica claro que a Nissan ousou ao criar um modelo que foge das convenções tradicionais de design, priorizando a experiência a bordo e a praticidade para a rotina urbana.

Esse espírito “fora da caixa” não só rendeu um carro que rompe padrões, como também conquistou um público que busca ser notado, ter espaço de sobra e se sentir à vontade para adaptar o veículo às suas necessidades e preferências pessoais.

O Nissan Cube é, portanto, um caso de sucesso em termos de inovação e personalidade, ainda que não tenha se transformado em um best-seller. Seu valor reside na história que conta e no estilo de vida que representa.

Cada detalhe, desde a janela traseira envolvente até o painel minimalista e os infinitos modos de personalização, convida o motorista a apreciar a praticidade aliada a uma boa dose de irreverência.

Para quem deseja adquirir um Nissan Cube hoje, há a possibilidade de encontrar unidades seminovas ou importadas em alguns mercados.

A manutenção tende a ser relativamente simples, pois diversos componentes são compartilhados com outros modelos da marca.

E para os que já possuem um, a satisfação de dirigir um carro único, prático e acolhedor tende a superar qualquer olhar curioso ou cético que o design possa provocar.

Com ou sem produção atual, o Nissan Cube permanece relevante como um ícone de criatividade, ousadia e conforto.

Seu exemplo mostra que o mundo automotivo pode sim surpreender, entregando não apenas máquinas para locomoção, mas também experiências, sorrisos e histórias que ultrapassam o tempo.

O Nissan Cube prova que, às vezes, pensar “fora da caixa” – ou dentro do “Cube” – é o melhor caminho para criar algo realmente inesquecível.

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